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O negócio de comida árabe da Di Oliveira Esfihas começou na cozinha da residência dos empreendedores, como complemento de renda, e se transformou em uma franquia após quase dois anos de operação com já duas unidades próprias em São Paulo

Mercado de alimentação se reinventou na pandemia e abriu novas oportunidades

O setor de alimentação foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia. Bares e restaurantes precisaram fechar as portas por longos meses e muitos negócios não resistiram ao lockdown e quebraram. A estimativa é que 300 mil estabelecimentos tiveram que encerrar as atividades de vez, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Aqueles que permaneceram, precisaram inovar e se reinventar, encontrando alternativas para retomar o faturamento, sendo a principal delas o delivery e o take-out (retirada do pedido no restaurante). 

Por conta dessa mudança no mercado, o sistema de delivery aumentou em 250% em 2020, segundo a consultoria Food Consulting. A modalidade cresceu e agora estima um movimento de aproximadamente US$ 6,3 trilhões em todo o mundo até dezembro de 2021, de acordo com levantamento da Statista – empresa especializada em dados de mercado e consumidores.

Foi buscando um alternativa de renda extra para a família que os empresários Adriano Oliveira, Diego Lima e Elizandra Oliveira encontraram no delivery uma oportunidade de negócio rentável. Os empreendedores começaram as atividades na cozinha da própria residência, fazendo comidas árabes, como esfihas abertas e fechadas, kibes e beirutes. Em pouco tempo foi necessário ampliar a cozinha para suportar toda a produção e seis meses depois precisaram mudar novamente, dessa vez para uma loja física na região central da cidade.

“Vimos o fim de muitos negócios, que por conta do lockdown infelizmente não conseguiram se manter. Para nós foi o contrário, se tornando o impulso que precisávamos. Como toda a nossa operação já era via delivery, conseguimos nos destacar na região, pois as pessoas passaram a conhecer os nossos produtos e nossas vendas dispararam”, contou a empresária Elizandra Oliveira, proprietária da Di Oliveira Esfihas. “Iniciamos esse projeto sem grandes expectativas, mas se tornou uma surpresa muito agradável e ao mesmo tempo inacreditável”, disse Elizandra. Após quase dois anos de operação, a Di Oliveira Esfihas cresceu e já conta com duas unidades próprias, que atende no modo presencial e delivery. Agora, a empresa iniciou uma nova expansão, dessa vez no formato de franquia, com o objetivo de abrir para pessoas que desejam investir no setor de alimentação via franchising.

Crescimento de franquias de alimentação no Brasil

Após superar os desafios da pandemia, o setor de alimentação está mais maduro e resistente a contratempos. O faturamento do segmento na área de franchising, por exemplo, registrou mais de 40 bilhões em 2020, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF); e no primeiro e segundo trimestre de 2021, também tem registrado resultados positivos, mostrando uma retomada do mercado.

Por que o modelo de franquia é vantajoso?

Uma das principais vantagens em investir no segmento de franquia é poder contar com uma rede de apoio, que auxilia na implantação do negócio, desde a escolha do ponto comercial, seleção de funcionários até o repasse de know-how, conhecimentos técnicos e de gestão. “A pessoa que opta por ser franqueado de uma empresa já estabelecida no mercado não precisa se preocupar em estruturar um negócio do zero. Ele irá atuar com um modelo já consolidado, com todos os processos padronizados, além de contar com todo o suporte da franqueadora”, explicou Fred Henrique, especialista em expansão de negócios.

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