Análise geográfica é fundamental para sucesso de unidades de franquia
Etapa da formatação colabora com desempenho dos franqueados
O objetivo de toda franquia é expandir o máximo possível, alcançando estados distantes da unidade modelo e até mesmo indo para outros países.
Normalmente, para instalar um negócio diversos pontos são estudados.
- O local corresponde com o público-alvo?
- É de fácil acesso?
- Tem concorrência próxima?
- É seguro?
- Caso seja necessário, permite fluxo de entregadores?
No entanto, as franquias têm ainda uma preocupação extra: Como não ser concorrente de outra unidade franqueada?
Pensando em resolver essas e outras dores, a Chasing oferece o serviço de Mapa de Território ou Mapa de Áreas Quentes.
Esse material é totalmente focado em realizar um estudo de geomarketing que vai apontar qual o melhor local para instalar as unidades franqueadas. O estudo leva em consideração informações de todos os 5.568 municípios, indicando:
- Área da região
Algumas franquias estipulam o tamanho mínimo de uma cidade precisa ter para receber uma unidade. Por exemplo, segundo o site Encontre Sua Franquia, o McDonald’s dá preferência para cidades com mais de 100 mil habitantes.
A área determina uma média do número de pessoas na cidade e o estudo vai mostrar qual a capacidade máxima de atendimento das unidades. Dessa forma, é possível entender quantos franqueadores poderão atuar em cada cidade.
- IDH da população local
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baseado na expectativa de vida, educação e indicadores de renda per capita dos moradores da região.
Ele é útil para evitar que uma rede voltada para o público C e D seja instalada em uma região com compradores A e B, por exemplo. Erros como esse podem ser responsáveis por problemas de faturamento e reputação da unidade;
- Persona dos habitantes
Além do IDH, entender a persona dos clientes ajuda na hora da abordagem comercial.
Voltando ao exemplo do item anterior. Pense em uma franquia voltada para classe A instalada em um dos bairros mais nobres de São Paulo. Porém, os serviços oferecidos são voltados ao público infantil e a maioria dos moradores locais são universitários, solteiros e sem filhos.
Ou seja, mesmo que o financeiro do público-local corresponda aos preços cobrados pela franquia, outros fatores devem estar alinhados.
É necessário entender o gênero, status de relacionamento, preferências, estilo de vida e planos para o futuro a curto prazo para que o serviço oferecido pela rede seja de interesse do público-alvo local.
- Capacidade de atendimento e porte da unidade franqueada
O tamanho da cidade e o número de habitantes influencia muito no número de redes que cada local poderá receber. No entanto, a capacidade de atendimento, o ramo de atuação e o porte da unidade também vão influenciar.
Uma cidade que tenha em média 200 mil habitantes pode não comportar 10 unidades da mesma franquia com lojas presenciais de grande porte. Porém, ela consegue comportar 10 quiosques que vendem sorvete, por exemplo.
Saber dosar as unidades em uma mesma região é importante para evitar concorrência entre unidades, mas esse assunto vamos abordar mais para frente!
- Plano de expansão
De forma geral, ele pode ser disperso ou espiral.
No disperso, as unidades poderão ser abertas em regiões diversas, considerando apenas a capacidade do franqueado interessado e a demanda no local.
No espiral, cidades e estados próximos à matriz são priorizados. Ou seja, o crescimento ocorre a partir do local da unidade modelo do franqueador.
Outros motivos para fazer o Mapa de Território
Muito além da demanda de compra, como dito acima, dosar as unidades franqueadas em uma região evita que um franqueado se torne concorrente do outro.
Apesar da expansão ser boa para fortalecer a marca no mercado, não é interessante que essa concorrência interna entre franqueados ocorra. Para evitá-la, duas táticas podem ser feitas para colocar os resultados do estudo de geomarketing em prática.
- Política territorial
Estipulada na Circular de Oferta de Franquia (COF), a política territorial que for definida pela franqueadora vai evitar que um franqueado invada a região de atuação de outro.
- Separar franqueados por categorias
Uma das técnicas mais usadas, especialmente pelas grandes franquias, é separar os franqueadores entre master e locais.
Os locais devem respeitar as políticas territoriais mencionadas acima.
Enquanto os masters, atuam de forma mais ilimitada, auxiliando os franqueados locais e garantindo que todas as unidades de uma macrorregião funcionem com harmonia.