A Associação Brasileira de Franchising (ABF) acaba de divulgar os dados referente ao desempenho do mercado de franquias em 2021. O faturamento do segmento passou de R$ 167 bilhões em 2020 para R$ 185 bilhões em 2021, crescimento de 10,7%.
O faturamento do ano passado chegou bem próximo ao desempenho de 2019, período pré-pandemia, que foi de R$ 186 bilhões.
Entre os fatores que contribuíram para o bom desempenho do setor está a suspensão das medidas restritivas de distanciamento social, a retomada gradual dos hábitos dos consumidores, o aumento do movimento dos shoppings centers e o ganho de eficiência das redes de franquia ao digitalizarem os seus negócios.
Na categoria de “Alimentação – Food Service”, em que o produto é feito diretamente para o consumidor final, a Associação registrou um faturamento de mais de R$ 32 bilhões em 2021, com um crescimento de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Para quem busca investir no mercado de franquias, o setor de alimentação é um dos mais atrativos. Mesmo durante a pandemia, o segmento se reinventou rapidamente e superou os desafios. Agora estamos vivendo esse período pós-restrição e o mercado só tende a crescer”, falou Jurandir Sacchi, fundador da Gallinacius, franquia de frango atropelado que surgiu de uma extensão da Expresso 91, que está estabelecida há 30 anos em São Paulo. “A franquia Gallinacius nasceu em meio a pandemia e já construímos o negócio com todas as adaptações necessárias para atuar tanto em um momento de normalidade quanto de restrição. São estratégias como essa que tem feito o setor de franquias se destacar”, completou Jurandir Sacchi.
Projeções
Para 2022, a ABF projeta um crescimento de 9% no faturamento, de 2% das redes, de 5% em unidades e de 5% no número de empregos diretos gerados pelo setor.
“Quando analisamos o desempenho trimestral das franquias, notamos a formação de uma curva de recuperação que esperamos que vá se manter em 2022. Nesse sentido, os aprendizados da pandemia irão auxiliar muito, principalmente nas áreas de digitalização e inovação das quais teremos mais maturidade e poderemos extrair mais valor”, disse André Friedheim, presidente da ABF.